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FC Porto: jogadores que saem a custo zero perdem no palmarés

Jogadores que saíram livres do Dragão ficam de bolsos cheios, mas em défice nos títulos ganhos

As saídas a custo zero têm sido um cenário relativamente comum no FC Porto, nos últimos anos, e há pelo menos uma conclusão simples de se obter: os jogadores que abandonaram o Dragão dessa forma foram atrás de contratos milionários, mas ficaram a perder no palmarés, em comparação ao que lhes teria acontecido se ainda estivessem no clube ao dia de hoje.

A infografia que expomos reúne seis nomes dos mais sonantes – houve outros que se transferiram sem contrapartidas financeiras, mas também com menos impacto acumulado na equipa, como Adrián López e Hernâni, por exemplo – ou já numa fase adiantada da carreira, como Maxi Pereira.

Com a ressalva de que a competitividade não dominou todas as decisões, Brahimi é o caso mais gritante: quase quatro épocas depois, não venceu qualquer título. Marega ganhou quase o mesmo.

Há o caso particular de Ivan Marcano, que está novamente em final de contrato e saiu livre para a Roma em 2018/19. Voltou logo na temporada seguinte depois de uma passagem infeliz por Itália e foi quem menos ficou a perder, já que apenas passou ao lado da conquista de uma Supertaça. Chancel Mbemba foi o último a sair, para o Marselha, onde já viu o FC Porto ganhar outra Supertaça e uma inédita Taça da Liga, enquanto ainda busca títulos, coisa que já não vai acontecer esta época.

Logicamente, uma vez que Sérgio Conceição nunca parou de dar troféus ao clube, quanto mais distante estivermos da saída de cada jogador, mais títulos terão ficado por vencer. Nesse sentido, Brahimi, Herrera e Aboubakar registam o maior défice, também porque os clubes que representaram após a saída ficaram curtos nos triunfos…ou nulos.

Brahimi é o caso mais gritante. Tanto no Al Rayyan como no Al Gharafa, ambos do Catar, ainda não levou medalhas de vencedor para casa. No Dragão, teria acumulado sete, tal como Herrera, que todavia ainda foi campeão espanhol no Atlético de Madrid, antes de rumar aos Estados Unidos da América. Já Aboubakar, no Besiktas, fez uma dobradinha e o que menos “ficou a perder” foi mesmo Moussa Marega: ganhou três títulos na Arábia Saudita, incluindo a Liga dos Campeões da Ásia.

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