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Se não vencer em Chaves… com seis jogos por fazer e o FC Porto tem o calendário mais favorável

Em menos de uma semana, toda a campanha do Benfica parece ter ficado em causa. Duas derrotas seguidas e até já se fala em mini-crise no Benfica. Para sanar o mau momento, o brasileiro Valdo, antigo jogador da equipa, não tem dúvidas: uma vitória em Chaves, custe o que custar.

A derrota contra o FC Porto deixou os dragões ainda a sete pontos, uma distância muito confortável. De seguida, a derrota com o Inter a confirmar, porém, esse clima de desconfiança e, por isso, Valdo aponta para a enorme importância do jogo de Chaves, este sábado.

“O Benfica tem de voltar às vitórias, num terreno que é muito complicado. O Chaves está a fazer uma boa época, tem uma equipa muito consistente e forte fisicamente. Acredito que o Benfica vai ter muitas dificuldades para arrancar os três pontos. Este vai ser o jogo mais importante da época. O Benfica sofreu agora duas derrotas, a primeira com o FC Porto quando todos esperavam que o Benfica mostrasse a sua força e o seu poderio. Não correu como era esperado.

O FC Porto ganhou sem sombra de dúvidas, foi justo vencedor, não há o que contestar, foi muito superior ao Benfica. Depois veio o jogo da Liga dos Campeões, em que havia muita expectativa quanto ao que o Benfica poderia fazer contra um dos plantéis mais caros da atualidade. Com o Inter, o Benfica não esteve tão mal como com o FC Porto, mas não conseguiu sair da teia que um experiente Inter montou. E teve no seu capitão Brozovic o jogador chave. Não é o Inter dos alemães Matthaus, Brehme e Klinsmann, mas é uma boa equipa. Mas no meu entender estava ao alcance do Benfica”, analisou o antigo jogador, em declarações ao jornal O Jogo.

Questionado sobre essa possível crise no Benfica, o ex-jogador não tem dúvidas que a equipa sofreu aqui um abalo. “Se é quebra ou não, não posso dizer, não estou lá dentro e não vejo o dia a dia. Mas a superioridade do FC Porto foi incontestável, foi superior ao Benfica em todos os sentidos, tecnicamente, fisicamente, taticamente. Foi um justo vencedor.

O jogo com o Inter foi mais equilibrado, não vi o Inter ser completamente avassalador. Ainda que envolvendo o Benfica na teia, jogando com três defesas centrais, o que obrigava Aursnes a vir para o meio-campo, sinal que faltava um homem pelo lado esquerdo, sobretudo na zona defensiva. Foram envolvendo o Benfica. E as dinâmicas eram muito notórias, bola para um flanco e depois bola aérea para os avançados. Numa dessas jogadas, o Barella, o mais baixo, fez o 1-0. E depois o penálti deu o 2-0”, continuou Valdo, que acredita que os resultados negativos podem pesar.

“Não digo tremer, pois são bem grandinhos para tremer. Diria que psicologicamente não abala, mas afeta… O Benfica vinha de uma sequência maravilhosa, praticamente só com vitórias, e agora de repente sofreu dois acidentes de percurso importantíssimos. O grande objetivo é ser campeão, têm de concentrar-se no jogo com o Chaves, vai ser o mais importante da época.

O Benfica não pode nem pensar num deslize. Se não vencer em Chaves e o FC Porto, por exemplo, ganhar, para quem teve dez pontos de vantagem fica com cinco. E ainda com seis jogos por fazer. A matemática é fria. E o FC Porto tem o calendário mais favorável em termos teóricos. O Benfica recebe o Braga e ainda tem o Sporting em Alvalade, a deslocação ao recinto do Gil Vicente… O calendário do Benfica não é pêra doce. Tem que sacudir a poeira, dar a volta por cima e arrancar uma vitória, a ferro e fogo, contra o Chaves, um desfecho que não vai ser fácil”, atirou Valdo, em entrevista ao jornal O Jogo.

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